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Ginseng e Impotência
O ginseng pode atuar favoravelmente na reversão de quadros leves e moderados
de disfunção erétil, segundo pesquisa realizada pelo urologista Enrico Andrade,
da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), apresentada no Congresso
Americano de Urologia deste ano, em Chicago. O médico acompanhou 60
pacientes divididos em dois grupos: metade recebeu doses diárias de ginseng
coreano vermelho durante três meses e a outra metade recebeu placebo –
formulação farmacêutica sem atividade utilizada para efeito de comparação em
estudos com medicamentos ativos.
Na tese que defendeu neste ano, Andrade revelou que 68% dos pacientes que
tomaram o ginseng vermelho coreano tiveram melhora na ereção, em
comparação a 25% dos que tomaram o placebo. Ele conta que decidiu iniciar o
estudo a convite do Departamento de Ginecologia da Unifesp, que estava fazendo
pesquisas com a substância para verificar eventuais efeitos sobre a libido sexual
feminina.
Os pacientes recrutados para a pesquisa tinham entre 26 e 70 anos e
apresentavam disfunção erétil de graus leve e moderado a leve. “Fizemos uma
triagem geral e incluímos pacientes com patologias e fatores de risco associadosà impotência, como diabetes, hipertensão, infarto, tabagismo e álcool. Os
diabéticos incluídos na pesquisa estavam com bom controle glicêmico, uma vez
que aqueles que mostravam forte descompensação também já apresentavam
disfunção erétil em grau severo.
Os participantes do estudo foram avaliados a cada quatro semanas por meio de
um questionário conhecido como Índice Internacional de Função Erétil, que
determina a função erétil do paciente com base na somatória de suas respostas
sobre ereção, atividade sexual e prazer. Durante o tratamento, o pesquisador
verificou aumento estatisticamente significativo na pontuação total do grupo do
ginseng em comparação àquela dos pacientes que tomaram placebo.
Nos graus leve e moderado a leve, que concentram a maioria dos casos de
impotência, o ginseng tem uma boa resposta e é mais barato que os
medicamentos orais indicados para tratar o problema”, afirma Andrade. Segundo
ele, o tratamento com a raiz custa entre R$ 30 e R$ 40 mensais, enquanto os
medicamentos tradicionais, se ingeridos duas vezes por semana, custam R$ 160
por mês. Ele adverte, entretanto, que o ginseng não produz efeitos sobre os
casos graves e avançados de disfunção erétil e não pode ser utilizado nos graus
leve e moderado sem acompanhamento médico.
Uma limitação do tratamento com o ginseng vermelho coreano é a dificuldade em
encontrar o produto no Brasil. É preciso fazê-lo em farmácias de manipulação,
pois não existe um fabricante nacional”, diz o pesquisador. “E é importante que
não seja confundido com o ginseng branco americano, que tem menor
potencialização.
A pesquisa do urologista mostrou ainda que o ginseng não provocou efeitos
colaterais. Apenas um paciente apresentou insônia no início do tratamento, efeito
que logo depois desapareceu”, destaca o pesquisador. Segundo ele, o ginseng
age facilitando a irrigação sanguínea e não produz alterações hormonais. O
urologista acredita que esse tipo de tratamento tenderá a ser uma opção rotineira
nos consultórios. Ele lembra que estudo semelhante realizado nos Estados Unidos
foi publicado no ano passado no Journal of Urology, a mais importante publicação
científica de urologia, mostrando resultados idênticos.
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